terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Gosto de ti simplesmente porque gosto…



Amo-te... De uma maneira inexplicável, mas que varia de intensidade com o meu estado de espirito e com a incoerência dos meus actos, amo-te dentro dos meus sonhos, nas minhas insónias e pensamentos mais distantes… no presente, no futuro, em todos os momentos a todo o instante, sempre…
Amo-te com o mundo que não entendo, de uma forma não compreendo, assusta-me o estado da minha alma…
Amo-te, sem reflectir, inconscientemente, irresponsavelmente, espontaneamente, involuntariamente, por instinto, por impulso, irracionalmente, por tudo, e por vezes até por nada, com noção ou sem noção até que tudo deixe de ser logico.
Amo-te sem argumento, sem logica, sem definição aparente que descreva o que sinto por ti.
Amo-te com esta paixão que me mata, que me aperta que sufoca que me faz perder a rasão, que surgiu do nada que não resolveu magicamente nada e que milagrosamente, pouco a pouco, com pouco e nada, mudou o pior de mim.
Amo-te, com um corpo que não pensa, como íman que se atrai, com um coração que não coordena, com uma cabeça que não raciocina.
Amo-te, incompreensivelmente, sem me perguntar porque te amo, sem me importar porque te amo, sem me questionar porque te amo, amo-te simplesmente porque existes, porque o que sinto esta em ti, e porque tudo o resto e simplesmente o resto…
Deves-me… a tua vida, os teus gestos, as tuas mãos, a tua voz, o teu olhar, deves-me cada silencio, ausência, cada pensamento, deves-me simplesmente porque a ti te devo o motivo da rasão de ser eu, porque a ti te devo o resto dos meus dias…

                                                                                                                                                              Su.J